Formidável evolução
A tecnologia da mobilidade evoluiu especialmente em Conectividade, Emissões e Segurança. A digitalização trouxe velocidade na produção e nos produtos, com o crescimento do entretenimento e da comunicação a bordo. Os veículos conquistaram maior autonomia usando a mesma quantidade de combustível, reduzindo o impacto ambiental
Em 2014, o mercado vinha de um recorde histórico de 3,5 milhões de carros vendidos (2010), o que estimulou a chegada de novas marcas, principalmente orientais, como a coreana Hyundai e as chinesas: Chery, JAC, Effa, Lifan, Chana, Haima, Hafei, Brilliance e Jinbei e marcas de luxo passaram a produzir no Brasil, como Mercedes-Benz, Audi, BMW e Jaguar Land Rover.
Avanços na segurança
Airbag, freios ABS e controle de estabilidade passaram a ser itens obrigatórios e muitos carros passaram a ter sistema de frenagem automático, câmera de segurança, controle adaptativo (que mantém distância segura do veículo da frente), sistemas de aviso de saída da faixa, estacionamento automatizado, entre outros.
Em 2013 apenas 12% dos carros tinham câmera-ré; hoje são 57%
Câmbio automático equipava 13% dos carros; hoje são 38%
Apenas 0,8% dos carros tinham Apple Carplay; hoje são 70%
Os sedãs eram 30% do mercado, agora são 16%
Os SUVs cresceram de 12% para 27% de participação
As peruas desapareceram
Evolução da Imprensa
Nesses dez anos, o cenário da imprensa mudou radicalmente. Centenas de jornais e revistas deixaram de existir. Só em 2021, 12 jornais impressos desapareceram, veículos de caráter nacional ou de grande importância regional, como O Estado do Maranhão, Diário do Nordeste, Jornal do Commercio de Recife, Revista Época. Diário do Povo de Campinas e jornal El País.
Já os veículos de informação digitais proliferaram de forma assustadora. E também de forma assustadora alastraram-se veículos de desinformação.
Veículos tradicionais como os jornais Gazeta Mercantil, Jornal da Tarde, Brasil Econômico, Jornal do Brasil, Estado do Paraná, Diário do Comercio, Jornal Metro deixaram de circular no formato impresso, assim como revistas do porte de uma Casa, Claudia, Boa Forma, Rolling Stones.
Melhora da saúde pública
O aumento da segurança e nas emissões nos veículos ajudou a reduzir o número de acidentes e mortes no trânsito e de doenças e mortes por poluição atmosférica.
Dados da Secretaria Nacional de Trânsito apontam uma queda de 30% no número de mortes causadas por acidentes de trânsito no País na última década, de 42 mil para 30 mil pessoas por ano.
Já o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) estima em 45 mil mortos anuais e R$ 50 bilhões de custo econômico o resultado dos acidentes de trânsito.
A poluição, por sua vez, mata 100 mil pessoas no Brasil por ano, sendo que a poluição do ar é a grande vilã, responsável pela maior parte dos óbitos.
Os números são díspares. Resta checar e descobrir se também na área da saúde o setor automobilístico apresentou dados positivos em relação à saúde do usuário e da população nos últimos dez anos.
Como se vê, a evolução e a inovação nos setores de veículos/ transporte/mobilidade transformou o mundo. É esse quadro que o Prêmio Autoinforme apresenta aos estudantes, com o propósito de fazê-los discutir os avanços e os impactos, positivos e negativos, gerados pela tecnologia.